Stress Pós Traumático

Respostas para problemas de saúde mental.

Garantimos ligação a uma extensa Rede de Cuidados Profissionais

Stress Pós Traumático

Vantagens de Recorrer a Tratamento para o Stress Pós-Traumático

Equipa Multidisciplinar Especializada

Contamos com profissionais experientes em saúde mental, garantindo um tratamento personalizado e eficaz para cada cliente.

Abordagens Terapêuticas Comprovadas

São utilizadas terapias baseadas em evidências científicas, como a terapia cognitivo-comportamental focada no trauma, reconhecida pela sua eficácia no tratamento do PSPT.

Suporte Contínuo e Individualizado

É oferecido um acompanhamento constante, ajustando as intervenções conforme a evolução do doente, promovendo uma recuperação sustentável.

Ambiente Seguro e Confortável

São proporcionados espaços acolhedores onde os doentes se sentem à vontade para expressar e trabalhar as suas experiências traumáticas.

Rede de Cuidados Integrada

Garantimos ligação a uma extensa rede de cuidados profissionais, assegurando suporte abrangente em todas as fases do tratamento.

Vantagens do Tratamento de PSPT para a Vida Pessoal e Familiar

Melhoria da Qualidade de Vida

O tratamento adequado do PSPT resulta na redução ou desaparecimento dos sintomas, permitindo que o indivíduo retome as suas atividades diárias com bem-estar.

Fortalecimento dos Recursos Emocionais

As intervenções terapêuticas ajudam a desenvolver competências emocionais, capacitando o indivíduo a lidar melhor com situações de stress e adversidade.

Reestabelecimento de Relações Interpessoais

Ao superar os sintomas do PSPT, o indivíduo tende a melhorar os seus relacionamentos, promovendo uma convivência familiar mais harmoniosa.

Redução de Comportamentos de Evitação

Um tratamento eficaz diminui a necessidade de evitar situações ou lugares associados ao trauma, aumentando as oportunidades de interação social e crescimento pessoal.

Prevenção de Complicações Associadas

Intervir precocemente no PSPT previne o desenvolvimento de outras condições, como depressão ou abuso de substâncias, assegurando uma vida mais saudável.

O nosso processo

1

Identificação do Problema

Análise precisa para orientação individualizada.

2

Estratégias Personalizadas para Tratamento

Criamos soluções adaptadas às necessidades individuais.

3

Acompanhamento e Apoio Familiar

Apoio constante para o paciente e sua família.

O que é a Perturbação de Stress Pós-Traumático (PSPT)?

Perturbação de Stress Pós-Traumático (PSPT), em inglês, Post Traumatic Stress Disorder (PTSD), é uma perturbação mental que surge como resposta à exposição a algum tipo de episódio mais traumático ou intenso. Normalmente, falamos de acidentes de viação, situações em cenário de guerra, agressões sexuais ou físicas, roubos violentos, sequestros ou outro tipo de situações sentidas como ameaças fortes.

 

Este é um dos entendimentos mais comuns e que se foi consolidando nas últimas décadas nas sociedades ocidentais junto dos investigadores destas temáticas. O Prof. Vaz Serra em 2003, ao falar sobre a PSPT, enquadrou-a de forma brilhante, “tem um longo passado, mas uma curta história”.

 

Só em 1980 é reconhecida como diagnóstico pela Associação de Psiquiatria Americana (APA) no DSM-III, mas a sua inclusão, na Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID-10), só acontece 12 anos depois. Aquando do DSM-V, a PSPT passou a pertencer à classe de traumas e transtornos relacionados com o stress, quando antes estava na classe dos transtornos de ansiedade.

 

Quais os sintomas na Perturbação de Stress Pós-Traumático (PSPT)?

Do ponto de vista clínico, nem sempre é fácil identificar um quadro de uma perturbação de stress pós-traumático. Para obter um diagnóstico claro, deve-se observar durante mais de um mês, um sofrimento ou danos significativos a nível social, ocupacional ou noutras dimensões relevantes da vida do indivíduo.

 

Existem um conjunto de sintomas mais comuns, tais como:

  • Pensamentos intrusivos: reviver involuntariamente o trauma através de memórias repetitivas e angustiantes;

 

  • Pesadelos ou flashbacks de um evento traumático passado;

 

  • Evitação de estímulos, pessoas, situações, atividades que despoletem memórias associadas ao evento traumático;

 

  • Estado de alerta constante; explosões de raiva, dificuldade de concentração;

 

  • Insónias;

 

  • Isolamento social; evitar lugares, atividades, pessoas que provoquem lembranças;

 

  • Falta de confiança nos outros, de manter relacionamentos.

 

O evento, por si só, não desenvolve esta perturbação, mas também se sabe que não há uma justificação de base genética. Percebe-se que a PSPT terá uma maior probabilidade de se desenvolver em pessoas que tenham tido experiências de traumas pessoais ou com familiares com predisposição para a ansiedade e a depressão.

 

Quando há uma aproximação emocional, física ou simbólica ao trauma, a pessoa revive os detalhes dessa experiência e o corpo tende a reagir através de uma série de reações químicas. Podem aparecer palpitações, suores, aumento da pressão arterial, perda de apetite, dificuldade em respirar, problemas de concentração ou sonolência.

 

Pode começar uma espécie de carrossel emocional, com a pessoa a não ser capaz de controlar sentimentos que surgem com grande intensidade como o medodesesperotristezaraiva ou culpa. Podem surgir sentimentos fortes de vergonha por não conseguir reagir ou dar a volta à situação, começando a evitar situações que poderão desencadear novos episódios.

 

repetição e acumulação de todo este sofrimento sem conseguir alívio ou apenas de forma muito temporária, pode facilitar uma maior tendência para situações de tentativas de suicídio e automutilação. Se a perturbação do stress pós-traumático não for tratada, a pessoa pode vir a ficar agressiva e vir a ter crises de medo ou pânico cada vez mais regulares e intensas.

 

Como tratar o stress pós-traumático? Quais os melhores tratamentos para a PSPT-PTSD?

Os tratamentos mais utilizados consistem em terapia através de:

 

  • Psicoterapia: consultas com psiquiatra, psicólogo ou psicoterapeuta, para ajudar o paciente a lidar com os sentimentos, estimulando o autoconhecimento e a resolução de problemas psicológicos que possam ter estado na origem da doença. Existe uma preferência pela terapia cognitivo-comportamental.

 

  • EMDR (dessensibilização e reprocessamento dos movimentos oculares), em inglês (Eye Movement Dessensitization and Reprocessing), que se tem mostrado útil e eficaz. 

 

  • Medicamentos: prescritos por psiquiatra, servem, muitas vezes, para complementar a psicoterapia, dado que um dos seus objetivos é conseguir amenizar emoções e controlar os sentimentos e o stress do doente. Preferência por ansiolíticos ou antidepressivos.

 

Alguns casos, em situação um pouco mais aguda ou se for recorrente, poderão também beneficiar de outras intervenções tais como:

 

  • Acompanhamento em Ambulatório: assistir a terapias com profissionais e de grupo, clínica, ou centro de tratamento, com determinada frequência, variando com a evolução do tratamento psicológico e/ou psiquiátrico, ou as regras dos profissionais e unidades prestadoras desses serviços.

 

  • Internamento em Centro de Tratamento: depois de tratada a componente física ou psiquiátrica, ou quando um acompanhamento em ambulatório se revela insuficiente, esta solução poderá ser a mais adequada. Os tempos poderão variar de semanas, meses ou mesmo mais tempo, dependendo de vários fatores, com o objetivo de consolidar o processo terapêutico individual.

 

 

Pretende-se ir alcançando níveis graduais de libertação emocional dos conteúdos traumáticos identificados, diminuindo a sua intensidade e consequências na funcionalidade geral da pessoa. No fundo, o que se procura é uma compreensão e aceitação das representações mentais e sensoriais dessas experiências perturbantes e desorientadoras.

 

Se o tratamento estiver a progredir, tudo isto começará a fluir de uma forma mais amiga, libertadora e harmoniosa para a pessoa que se encontrava com altos níveis de sofrimento.

 

A evolução e especialização no conhecimento dos casos mais complexos da PSPT.

Deve salientar-se o fato de o nível de especialização sobre estas matérias estar a aumentar muito significativamente nos últimos 10 a 15 anos. Falamos do número de amostras e detalhe dos estudos de investigação científica, cada vez mais ligados à prática clínica, permitirem maior conhecimentoângulos e profundidade num campo que ainda permanece cheio de sombras.

 

Estas abordagens têm permitido tornar mais conhecida e aceite por diversos grupos profissionais, por exemplo, a Perturbação de Stress Pós-Traumático Complexo (PSPT-C), em inglês, Complex Post Traumatic Stress Disorder (C-PTSD). Neste caso, em vez da questão traumática estar ligada mais a um evento significativo, esta condição clínica desenvolve-se devido a uma repetição do trauma ao longo de muitos meses ou anos.

 

Para além de ter a maioria dos sintomas do PSPT, a pessoa também demonstra dificuldades evidentes em gerir emoções e relações. É tudo isto que, nos últimos anos, está a alterar a forma como se diagnostica e tratam estes problemas, existindo muito mais atenção a pormenores e detalhes que anteriormente não eram sequer reconhecidos.

 

Perguntas Frequentes

A PSPT é uma perturbação mental que ocorre após a exposição a eventos traumáticos, como acidentes, violência ou desastres naturais, resultando em sintomas como flashbacks, evitação e hipervigilância.

Os sintomas incluem pensamentos intrusivos, pesadelos, evitação de estímulos relacionados ao trauma, estado de alerta constante, insónias e isolamento social.

O tratamento geralmente envolve psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental focada no trauma, e, em alguns casos, medicação para aliviar os sintomas.

A duração varia conforme a gravidade dos sintomas e a resposta individual ao tratamento, podendo durar de alguns meses a mais tempo.

Com o tratamento adequado, muitas pessoas conseguem uma recuperação significativa, levando a uma melhoria substancial na qualidade de vida.

Conclusão

O tratamento da Perturbação de Stress Pós-Traumático é fundamental para restaurar o bem-estar emocional e a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Recorrer a serviços especializados oferece suporte profissional, abordagens terapêuticas eficazes e um ambiente seguro para a recuperação. Além disso, o tratamento beneficia não só o indivíduo, mas também melhora as relações familiares e sociais, promovendo uma vida mais equilibrada e saudável.

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