Esquizofrenia

Respostas para problemas de saúde mental.

Garantimos ligação a uma extensa Rede de Cuidados Profissionais

Esquizofrenia

Vantagens de Recorrer a Tratamentos para a Esquizofrenia

Orientação e Especialização Profissional

O tratamento da esquizofrenia é complexo e requer cuidados especializados. Os nossos serviços conetam-no a uma rede de profissionais, garantindo um diagnóstico preciso e planos de tratamento personalizados para gerir eficazmente os sintomas.

Melhoria na Gestão dos Sintomas

Com o tratamento adequado, como a terapia e a medicação, os sintomas da esquizofrenia, como delírios, alucinações e pensamentos desordenados, podem ser controlados. Isso leva a uma maior estabilidade e a uma vida diária mais previsível.

Acesso a Planos de Tratamento Abrangentes

São oferecidas abordagens holísticas, combinando cuidados psicoterapêuticos, apoio psiquiátrico e melhorias no estilo de vida. Estas abordagens multidisciplinares ajudam a abordar tanto os aspectos mentais quanto físicos da esquizofrenia.

Redução do Risco de Situações Críticas

Ao ter acesso a um apoio profissional contínuo, o risco de crises agudas e hospitalizações diminui consideravelmente. As consultas regulares ajudam a prevenir a exacerbação dos sintomas e emergências.

Apoio e Monitorização a Longo Prazo

O acompanhamento contínuo permite que os pacientes recebam suporte ao longo de todo o seu processo de recuperação. Dessa forma, é mais fácil adaptar o tratamento às necessidades, promovendo melhorias sustentadas ao longo do tempo.

Vantagens para o Doente e a Família

Qualidade de Vida Aprimorada

Com o tratamento adequado, os indivíduos com esquizofrenia podem viver vidas plenas. Podem gerir os seus sintomas, participar em atividades profissionais e sociais, e desfrutar de uma saúde mental e física melhorada.

Apoio e Educação para a Família

As famílias recebem apoio e formação sobre como lidar com os desafios da esquizofrenia. Compreender a condição e o processo de tratamento permite às famílias prestar cuidados mais eficazes e com mais empatia, reduzindo o stress.

Maior Independência

Com o tratamento eficaz, os pacientes podem recuperar um nível de independência nas suas atividades diárias. À medida que os sintomas se estabilizam, tornam-se mais capacitados para lidar com responsabilidades pessoais e viver de forma mais autónoma.

Fortalecimento dos Laços Familiares

Ter um plano de tratamento estruturado melhora a comunicação e reduz as tensões familiares. Isso promove um ambiente de apoio tanto para o paciente quanto para os seus entes queridos, melhorando a dinâmica familiar global.

Redução da Carga Financeira e Emocional

Quando a esquizofrenia é gerida adequadamente, a carga financeira e emocional sobre as famílias é diminuída. Com menos hospitalizações e crises recorrentes, as famílias experimentam mais estabilidade e tranquilidade.

O nosso processo

1

Identificação do Problema

Análise precisa para orientação individualizada.

2

Estratégias Personalizadas para Tratamento

Criamos soluções adaptadas às necessidades individuais.

3

Acompanhamento e Apoio Familiar

Apoio constante para o paciente e sua família.

O que é a esquizofrenia?

esquizofrenia é um transtorno mental grave e crónico que afeta a funcionalidade geral, desde o pensamentosentimentos e comportamento, sendo considerada das doenças mais incapacitantes. Esta doença psiquiátrica assenta numa observação objetiva de alterações no cérebro ligadas ao pensamento, comportamento, perceção, emoções, relacionamentos e em termos sociais e profissionais.

  

Essas alterações no comportamento, passam muito por se detetar uma certa indiferença afetivapensamentos desordenados e por se isolar ou ter grandes dificuldades em se relacionar com os outros. Há momentos em que perdem o contato com a realidade, gerando muitas vezes conflitos que às vezes podem atingir alguma gravidade.

 

Estima-se que afete cerca de 1% da população a nível mundial, sabendo-se que deixa marcas muito significativas na vida dos doentes e dos seus familiares. A boa noticia é que, se esses sintomas forem tratados da forma adequada, uma larga maioria das pessoas com esquizofrenia terá melhorias concretas.

Quais os principais sintomas da esquizofrenia?

Sintomas mais comuns podem incluir:

  • Delírios;
  • Alucinações;
  • Problemas de raciocínio e concentração;
  • Falta de motivação

 

Divisão dos sintomas mais frequentes entre:

          Positivos

  • Alteração pensamento / surgem delírios (ideias falsas e estranhas)
  • Alteração perceção / surgem alucinações (ouvir sons ou vozes que não existem)
  • Alteração do comportamento e discurso habitual da pessoa

         

          Negativos

  • Afeta relações pessoais
  • Afeta a motivação / prazer
  • Afeta pensamento lógico e atenção
  • Isolamento social
  • Disfuncionalidade geral

 

Quais os 6 subtipos clássicos da esquizofrenia?

  • Esquizofrenia simples: apresenta mudanças na personalidade / prefere isolar-se evitando conviver socialmente / dispersa muito no dia a dia / bastante insensível a afetos.

 

  • Esquizofrenia paranoide: isolamento social também está presente / discurso confuso / falta de emoção / tendência a achar que está a ser perseguido por pessoas ou espíritos.

 

  • Esquizofrenia desorganizada ou hebefrénica: / caracteriza-se por um comportamento mais infantil / respostas emocionais desapropriadas / pensamentos sem nexo.

 

  • Esquizofrenia catatónica: quadro geral de apatia / ficar na mesma posição horas / redução da atividade motora.

 

  • Esquizofrenia residual: observam-se alterações no comportamento, emoções no convívio social, mas não nas outras áreas.

 

  • Esquizofrenia indiferenciada: pacientes que não se enquadram, à partida, em nenhum dos tipos de esquizofrenia anteriores, mas podem desenvolver alguns dos sintomas referidos.

 

Quais os fatores de risco na esquizofrenia?

Acredita-se que exista influência da parte genética e ambiental, mas a verdade é que há muitas pessoas que têm esquizofrenia e que não têm nenhum familiar com a doença. Por outro lado, há pessoas com um ou mais familiares com esquizofrenia e que nunca a chegam a desenvolver.

 

Existem cada vez mais teorias que defendem que muitos genes diferentes podem aumentar o risco de esquizofrenia, mas não há um gene único a causar o problema. Mas o que se sabe hoje, é que ainda não podemos usar informações genéticas para prever quem desenvolverá a doença.

 

De qualquer forma, a maioria dos estudos aponta para que as interações entre genes e aspetos do ambiente do indivíduo são essenciais para que a esquizofrenia se desenvolva. Os fatores ambientais podem envolver:

  • Exposição a vírus
  • Desnutrição antes do nascimento
  • Problemas durante o nascimento
  • Fatores psicossociais.

 

O que sabemos é que existe um desequilíbrio nas reações químicas complexas e relacionadas entre si do cérebro que envolvem os neurotransmissores. Essas substâncias que as células cerebrais usam para comunicar, como a dopamina, por exemplo, possivelmente, podem desempenhar um papel no aparecimento e evolução da esquizofrenia.

 

Existem outras correntes que se inclinam mais para que sejam problemas ocorridos durante o desenvolvimento do cérebroantes do nascimento do doente. Nesse período gestacional, podem ocorrer situações em que as algumas dessas ligações cerebrais basais, acabam por não são efetuadas nas melhores condições.

 

Existe um outro período que pode ser considerado como crítico ou pelo menos muito mais suscetível, para o aparecimento dos primeiros sintomas e desenvolvimento da doença. Falamos da puberdade, dado o cérebro estar sujeito a grandes alterações durante esta fase e, essas mudanças, poderem desencadear ou facilitar sintomas psicóticos nestas pessoas.

 

Como tratar a esquizofrenia? Quais os melhores tratamentos para a esquizofrenia? .

Atualmente, é consensual a não existência de cura para a esquizofrenia, mas os portadores desta doença podem conseguir levar uma vida produtiva e normal, se tiverem acesso aos tratamentos adequados. Esse processo, muitas vezes, só se obtém através de uma combinação de serviços, incluindo a medicação e terapia, às vezes mais de índole psicoterapêutica, outras vezes mais ocupacional.

 

Em fase aguda, em muitas situações, o doente pode ser incapaz de avaliar o seu comportamento, tendo de ser quem está mais próximo, a identificar os sintomas e procurar ajuda médica. Com acompanhamento de um psicólogo e/ou psiquiatra e de medicação, consegue-se quase sempre que a frequência das crises diminua e o paciente consiga viver de maneira mais tranquila e funcional.

 

O tratamento para a esquizofrenia é feito de acordo com a intensidade dos sintomas e as necessidades de cada paciente, sendo sempre necessário, efetuar um diagnóstico individual primeiro. Esse tratamento poderá incluir:

 

  • Psicoterapia: consultas com psiquiatra, psicólogo ou psicoterapeuta, para ajudar o paciente a lidar com os sentimentos, estimulando o autoconhecimento e a resolução de problemas psicológicos que possam ter estado na origem da doença.

 

  • Medicamentos antipsicóticos: prescritos por psiquiatra, servem, muitas vezes, para complementar a psicoterapia, dado que um dos seus objetivos é conseguir amenizar emoções e controlar os sentimentos e o stress do doente.

 

Além do tratamento médico e/ou psicoterapêutico, nos casos mais graves de esquizofrenia, é recomendado complementar o tratamento com medidas naturais, como realizar exercício físico ao ar livre, meditação ou yoga. Uma alimentação equilibrada, bons hábitos de sono e o consumo de água adequado são também aspetos fundamentais para o controlo da situação.

 

Alguns casos, em situação um pouco mais aguda ou se for recorrente, poderão também beneficiar de outras intervenções tais como:

 

  • Acompanhamento em Ambulatório: assistir a terapias com profissionais e de grupo, clínica, ou centro de tratamento, com determinada frequência, variando com a evolução do tratamento psicológico e/ou psiquiátrico, ou as regras dos profissionais e unidades prestadoras desses serviços.

 

  • Internamento em Centro de Tratamento: depois de tratada a componente física ou psiquiátrica, ou quando um acompanhamento em ambulatório se revela insuficiente, esta solução poderá ser a mais adequada. Os tempos poderão variar de semanas, meses ou mesmo mais tempo, dependendo de vários fatores, com o objetivo de consolidar o processo terapêutico individual.

 

O acompanhamento de um especialista é indispensável para que esse processo de reabilitação ajude o doente a recuperar a confiança e competências necessárias, para ser o mais produtivo e independente possível na sociedade.

 

Uma das formas mais habituais e necessária de tratar a doença procurando eliminar ou atenuar os seus sintomas, acontece através da utilização de medicação, mais concretamente de medicamentos antipsicóticos.

 

O que é a medicação antipsicótica?

Os antipsicóticos no tratamento da esquizofrenia. Estes medicamentos são utilizados para ajudar a controlar os sintomas da doença, procurando reduzir os desequilíbrios bioquímicos que causam a esquizofrenia e diminuem a probabilidade de recaída, devendo ser tomados sempre sob supervisão de um psiquiatra.

 

Alguns destes antipsicóticos são tomados diariamente e outros são injeções administradas uma a duas vezes por mês, podendo existir efeitos secundários, com a maioria desses efeitos a desaparecem após alguns dias.

Existem dois tipos principais de medicação antipsicótica:

  1. Antipsicóticos Típicos (“convencionais”) controlam os sintomas “positivos”, como alucinações, delírios e confusão da esquizofrenia.
  2. Antipsicóticos Atípicos (“de nova geração”) tratam os sintomas positivos e negativos da esquizofrenia, frequentemente com menos efeitos colaterais

 

Alguns Antipsicóticos Típicos são:

  • Clorpromazina (Thorazine)
  • Haloperidol (Haldol)
  • Mesoridazina (Serentil)
  • Perfenazina (Trilafon)
  • Flufenazina (Proxlixina)
  • Tioridazina (Mellaril)
  • Thiothixene (Navane)
  • Trifluoperazina (Stelazine)

 

Alguns Antipsicóticos Atípicos são:

  • Aripiprazol (Abilify, Aristada)
  • Asenapina (Saphris)
  • Brexpiprazol (Rexulti)
  • Cariprazina (Vraylar)
  • Clozapina (Clozaril, FazaClo, Versacloz)
  • Iloperidona (Fanapt)
  • Lurasidona (Latuda)
  • Olanzapina (Zyprexa)
  • Paliperidona (Invega)
  • Quetiapina (Seroquel)
  • Risperidona (Risperdal)
  • Ziprasidona (Geodon)

 

Uma terceira categoria de medicamentos que também pode ser usada para tratar a esquizofrenia é conhecida como “agentes antipsicóticos diversos”, funcionando de maneira diferente dos medicamentos antipsicóticos típicos ou atípicos. A loxapina (AdasuveLoxitane) é um desses antipsicóticos diversos e é usada para tratar a agitação em pessoas com esquizofrenia.

 

Os efeitos colaterais são comuns com drogas antipsicóticas, variando de efeitos colaterais leves, como boca seca, visão turva, constipação, sonolência e tontura que geralmente desaparecem depois de algumas semanas. No caso dos efeitos colaterais mais graves, eles manifestam-se como problemas com o controle muscular, estimulação, tremores e as questões faciais.

 

Esta nova geração tem menos efeitos colaterais, mas é essencial conversar com o psiquiatra antes de fazer qualquer alteração na medicação, pois muitos dos efeitos colaterais podem ser controlados. É absolutamente necessário que médicos e pacientes comuniquem nestas fases para encontrar a melhor combinação de medicação e a dose certa.

 

No caso da psiquiatria, ainda existem muitas dúvidas e obstáculos para a chamada medicina de precisão a aplicar no campo da esquizofrenia e de outras psicoses. Não há dúvida que existem avanços recentes tecnológicos e também evidências de várias disciplinas como (fármaco)genética, imagiologia, psicoterapias específicas, mas este movimento ainda se encontra em fase de consolidação.

 

Para saber mais sobre esquizofrenia:

SABER MAIS – Aqui – Proto.Life Website- 24.03.2022

SABER MAIS – Aqui – Portal SNS – 10.05.2023

 

Perguntas Frequentes

A esquizofrenia é um transtorno mental grave e crónico que afeta o pensamento, as emoções e o comportamento. Caracteriza-se por sintomas como delírios, alucinações e dificuldade de concentração e interação social.

A esquizofrenia é diagnosticada por um psiquiatra através de uma avaliação abrangente dos sintomas, histórico médico e exames psicológicos. O diagnóstico é geralmente mais certo entre os 16 e os 35 anos de idade.

Embora a esquizofrenia não tenha cura, com o tratamento adequado, os indivíduos podem gerir os sintomas e levar uma vida plena. O tratamento geralmente inclui medicação, psicoterapia e ajustes no estilo de vida.

O tratamento da esquizofrenia inclui medicação antipsicótica, psicoterapia e, por vezes, terapia ocupacional. Uma abordagem holística, que combine intervenções médicas e mudanças no estilo de vida, é essencial para gerir a condição de forma eficaz.

Apoiar um ente querido com esquizofrenia envolve aprender sobre a condição, incentivar o seguimento do tratamento e manter uma comunicação aberta. O apoio profissional pode ajudar as famílias a lidar com os desafios e reduzir o stress.

Conclusão

Recorrer a tratamentos com profissionais especializados em esquizofrenia, é fundamental para gerir a doença de forma eficaz. Os nossos serviços especializados proporcionam acesso a uma rede de profissionais que oferecem cuidados personalizados e apoio contínuo. Com o tratamento adequado, o doente pode melhorar substancialmente o controlo sobre a sua vida, e a família pode desfrutar de uma qualidade de vida melhorada e de laços mais fortes. Não hesite em procurar ajuda e iniciar o caminho para a recuperação hoje mesmo.

 
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